A música na clínica junguiana

 


E se começarmos esse artigo de um jeito um pouco diferente? Provavelmente você está aqui, lendo através de seu celular, ou com ele do lado. Então gostaria de propor que aponte a câmera para o QR Code ou cole o link no seu navegador:

 


https://www.youtube.com/watch?v=I-OSSbcVgh8

 

O quanto uma música pode falar, traduzir, comunicar? O efeito que a música causa em nós é passível de visualizações físicas: choros, risos, rubores, raiva... Essas expressões acontecem através do acesso de imagens arquetípicas, que mobilizam ou constelam complexos em nosso psiquismo, e, a partir desse fenômeno pode-se produzir muito no setting terapêutico.

Pouco se fala sobre o uso da música na clínica junguiana ou até mesmo setting terapêutico, mas, música se compõem com ritmo, velho conhecido de cada um de nós: desde o útero materno. É sabido que o bebê reconhece a voz e os batimentos cardíacos da mãe enquanto está em formação, no útero, e lá dentro já está em contato com as pulsações e ritmos do corpo humano. Mais adiante passa a ouvir e reconhecer sons externos, como as vozes frequentes daquelas pessoas que “conversam com a barriga” da mulher durante o período gestacional (QUAYLE, 1997).

É importante lembrar que antes ainda de nossa breve existência física no mundo, os ritmos sonoros já existiam também na natureza: animais e insetos; sons da maré, rios, chuva, águas no geral; ventos, tempestades...; até o fogo tem seus estalares. E Jung (2013) nos lembra que as atividades infantis e primitivas costumam ser rítmicas, como o ato da alimentação e o ato sexual.

Pensando no desenvolvimento humano, depois dos ritmos e balbucios aprendemos a falar, muitas vezes em forma de cantorias, tão importantes quanto quaisquer outras formas de expressão infantil, como desenhos, por exemplo (PARIZZI, 2006). E, a partir daí a música se torna absolutamente frequente em nosso desenvolvimento: desde músicas infantis que ensinam cores, letras, números; a casamentos, funerais e ritos religiosos. Afinal, quem nunca chorou ao ouvir uma música? Ou dedicou certa canção a alguém amada/o? Até mesmo colocou para tocar aquela playlist para limpar a casa ou deitar encolhida/o na cama em um momento ruim da vida?

Muitas cenas cinematográficas nos afetam justamente por estarem embaladas a trilhas sonoras cuidadosamente escolhidas. Existem diferentes estudos de música para aplicá-las em contexto específicos de acordo com a intencionalidade do que se deseja provocar no público. Dificilmente alguém passa um dia sem ouvir, mesmo que sem intenção própria uma música, como o carro da pamonha que passa na rua e geralmente com um jingle (aquelas músicas de propagandas) que você lembrará durante todo o dia.

O fato é que na obra de Carl Gustav Jung não há muitas menções a música ou musicoterapia. Mas, em 1956, após seu encontro com a pianista e musicoterapeuta Margaret Tilly, o próprio admitiu não ter dado a devida importância a música no processo analítico por achá-la “superficial e sentimental” (MCGUIRE, 1977 p.246). E ainda que, a partir dessa experiência, vislumbrava novas possibilidades ao processo terapêutico envolvendo a música:

 

Mas isso abre um campo de pesquisa que eu nem mesmo sonhara! Por causa do que você me mostrou essa tarde! [...] não só o que me disse, mas o que eu realmente senti ouvindo-a [...] acho que doravante a música deve ser uma parte essencial de toda análise. Isso alcança o material analítico que nós só podemos atingir, por vezes, em nosso trabalho analítico. É extraordinário. (MCGUIRE & HULL, 1977. p. 248)

 

Jung ainda assume que a música lida com material arquetípico. E, faz uma crítica sobre como lhe irrita o fato de muitas pessoas ligadas a música não estarem conscientes disso. Apontando que esse seria o motivo pelo qual nos últimos anos não havia dado tanta importância a música na análise de seus pacientes. E de menor vontade parado para escutar uma música por desejo pessoal, inclusive irritando-se com os treinos de piano de uma de suas filhas. Porém, a partir daquele encontro abria-se novos campos de pesquisa, contudo, Jung morreu 5 anos após esse encontro, suponho que talvez não tendo tido tempo hábil para voltar suas pesquisas ao tema.

Mas, visto que a música está envolta em materiais arquetípicos e esses têm raízes no inconsciente coletivo, logo, podemos ver seus efeitos em nosso psiquismo (no trabalho clínico). Convido a um experimento antes da explicação, novamente, abram o Qr Code ou Link:

 


https://www.youtube.com/watch?v=D_-j32_Ryc0

 

O autor, Emicida, fez essa música para sua mãe, e nela conta um pouco de suas histórias, compartilhando uma pequena parcela de seus complexos conosco. E, por mais que não tenhamos vivido as mesmas experiências que ele, provavelmente em algum ponto a letra nos toca, pois alguma fala irá de encontro com algum de nossos complexos maternos.

Os complexos, estão no inconsciente pessoal, mas, encontram raízes no inconsciente coletivo. Como Jung pontua:

 

É certo que a música, bem como o drama tem a ver com o inconsciente coletivo […]. De certa forma, a música expressa o movimento dos sentimentos (ou valores emocionais) que acompanham os processos inconscientes. O que acontece no inconsciente coletivo é por sua natureza arquetípico e os arquétipos têm sempre uma qualidade numinosa que se manifesta na acentuação do emocional. A música expressa em sons o que as fantasias e visões exprimem em imagens visuais (JUNG, 2002, p. 150).

 

Isso quer dizer que todas as pessoas têm um complexo formado a partir de suas experiências com faces do arquétipo de “mãe”. Mesmo que não seja a biológica, e sim a pessoa que se incumbiu desse papel maternal, a figuras do cinema e até mesmo instituições ou coisas não humanas. O fato é que toda pessoa experimenta partes singulares que constituem um arquétipo, mas jamais sua totalidade e isso constitui os complexos. A experiência também não é passível de ser compartilhada com outras pessoas, é pessoal, é intransferível, mesmo irmãos gêmeos terão experiências sobre a “mãe” de formas diferentes. Mas em algum lugar, o complexo pode ser tocado diante dessa ou de outra música sobre o tema.

Os arquétipos muitas vezes se expressão através dos símbolos, que vão muito além de quadros, ou coisas que permeiam o sentido da visão. Podem se expressar através dos cinco sentidos tal como uma música, um sentimento, uma cor, eles atuam na psique de forma inconsciente, são vivos e carregados de afetos. Basta olharmos para o trabalha da psiquiatra junguiana brasileira Nise da Silveira, com seus pacientes no hospital psiquiátrico, em seus relatos e livros ficam evidentes a expressão do inconsciente nas suas mais variadas formas: pinturas, esculturas, etc. Nise era contra procedimentos invasivos e agressivos aplicados na época, como eletrochoques e lobotomia, valendo-se de instrumentos da arteterapia para auxiliar seus pacientes.

Voltando ao símbolo, esse por sua vez, não é passível de ser definido de forma exata, pois representa mais do que expressa, e as explicações sobre determinado símbolo jamais se esgotam, uma vez que ele encontra sua base no inconsciente. Conforme Verena Kast (2016) pontua, é através do símbolo que o mundo pode se comunicar conosco, fazendo pontes entre a história pessoal e a história da humanidade. Jung ainda nos lembra que:

 

somos apenas humanos e nossa faculdade intelectual é, portanto, limitada. (...) Como existem muitas coisas que estão além da compreensão humana, usamos frequentes vezes – conscientes ou inconscientemente – conceitos e figuras simbólicos quando a elas nos referimos (2015, p. 202)

 

O símbolo também possui caráter coletivo, expressando algo para determinada época, naqueles espiritos do tempo, para um grande número de pessoas, não pode ser algo muito diferenciado que abarca minorias. Pois, “só quando o símbolo alcançar isto e o apresentar como a melhor expressão possível, terá eficácia geral. Nisto consiste a eficácia poderosa e, ao mesmo tempo, salvífica de um símbolo socialmente vivo. (JUNG, 2015. p.490)”. Além do mais é composto por todas as funções psíquicas, sendo assim não tem sua natureza completamente racional ou irracional, mas permeia entre os dois lados. Ou seja, por ora está acessível a razão e noutras a percepções, afetando tanto o pensamento, quanto o sentimento, a sensação e a intuição.

Portanto, sendo tão basal a importância do símbolo para a constituição da psique humana, Jung faz questão de ressaltar a importância da vida simbólica para as pessoas:

 

Falta a vida tipicamente simbólica. A pessoa humana precisa de vida simbólica. E precisa com urgência. Nós só vivemos coisas banais, comuns, racionais ou irracionais – que naturalmente também estão dentro do campo de interesse do racionalismo, caso contrário não poderíamos chama-las irracionais. Mas não temos vida simbólica. Onde vivemos simbolicamente? Em parte alguma, exceto onde participamos no ritual da vida. Mas quem de muitos de nós participa do ritual da vida? Muito poucos. (2015, p. 291)

 

Pontuada a premência de se ter uma vida simbólica, ou seja, uma vida onde se permite dar vazão aos símbolos trazidos pelo inconsciente, a música pode ser uma ponte firme para tal questão. Uma vez que, despertando tantos conteúdos e reações na psique, ela facilita o trabalho com expressões simbólicas. Importante lembrar que: “um símbolo é vivo só quando é para o observador a expressão melhor e mais plena possível do pressentido e ainda não consciente. Nestas condições operacionaliza a participação do inconsciente. Tem efeito gerador e promotor de vida (JUNG, 2015. p.489)”.

Ou seja, o símbolo pode ser uma ponte para trabalhos terapêuticos. Visto que o trabalho analítico visa o desenvolvimento psíquico, chamado de processo de individuação. E dentro desse processo a influência do inconsciente coletivo é constante: “as figuras arquetípicas principais aparecem em forma projetada e sobretudo no fenômeno da transferência” (JUNG, 2015. p.63). É a transferência também que nos faz sentir tão identificados com o tema da música.

Uma vez que os temas trazidos pelas músicas que nos tocam contam com situações as quais todos já passaram em algum momento da vida, claro que não da mesma forma. Por exemplo, um amor não correspondido ou que deu errado, temática que é bastante comum em músicas. Também é bastante comum em lendas e mitos de diversos povos, no cotidiano nas novelas, filmes e séries atuais, sempre há um desencontro amoroso entre o par romântico principal.  Pense na sua história: você já deixou de se declarar a alguém? Ou teve algum romance que não deu certo por desencontros? E, se é um tema tão recorrente em diversos aspectos, significa que algo de arquetípico se encontram neles, portanto, constela complexos e geram transferências.

A partir da expressão desses complexos constelados é que o processo terapêutico pode se pautar. Trazendo a consciência a relação desses conteúdos, uma vez que “a consciência é a função da atividade que mantem a relação de conteúdos psíquicos com o ego (JUNG, 2013. p. 393)”. E nela podemos descobrir nossos “próprios fatores”, inclusive a sombra, o que nos faz sentir uma grande insegurança diante de nossa insuficiência.

Essa identificação que mobiliza ou constela complexos, como já dito, quando acontece, percebe-se que atuam, quase sempre, de forma inconsciente no nosso cotidiano, conforme Jung:

 

Este termo exprime o fato de que a situação exterior desencadeia um processo psíquico que consiste na aglutinação e na atualização de determinados conteúdos. A expressão “está constelado” indica que o indivíduo adotou uma atitude preparatória e de expectativa, com base na qual reagira de forma inteiramente definida. A constelação é um processo automático que ninguém pode deter por própria vontade. Esses conteúdos constelados são determinados complexos que possuem energia especifica própria (2013. p.41).

 

Tais estímulos vão muito além da música, podem ser desde uma atitude de alguém para conosco; um “meme” nas redes sociais; um quadro artístico; um poema; texto; etc. A prova de que isso acontece o tempo todo se encontra no cotidiano: afinal, quem nunca se emocionou muito ao ouvir alguma música? Um complexo, a depender da quantidade de energia psíquica que movimenta, pode ganhar autonomia, ou, como o próprio Jung (2013) chama: possessão. Superando até mesmo as intenções conscientes.

Jung (2013) ainda afirma que os grandes problemas da vida “estão sempre relacionados com as imagens primordiais do inconsciente coletivo. Essas imagens são até mesmo fatores que contrabalançam e compensam os problemas que a realidade da vida nos coloca (p. 233)”. Sendo assim, uma imagem arquetípica pode trazer à tona inúmeros sentimentos e constelar complexos em cada pessoa de modo único.

Existem símbolos sociais e individuais, ou seja, existem símbolos que são coletivos, tem grande importância a um grupo de pessoas ao passo que alguns símbolos possuem caráter singular. E, nenhum deles advém exclusivamente do consciente ou inconsciente, mas sim da junção de ambos, uma vez que cabe a pessoa que observa atribuir o caráter de símbolo. O símbolo é produzido pelo trabalho do inconsciente e emerge na consciência que pode acolhê-lo, refletir, escutá-lo ou não, a consciência experimenta os efeitos do símbolo, mas não é ela quem lhe atribui este caráter. Jung reafirma durante toda a sua obra da importância dos símbolos, e de vive-los de alguma forma, para a pessoa humana:

 

Não é de admirar, pois as imagens são o sedimento da experiência milenar na luta pela adaptação e pela existência. Todas as grandes experiências de vida e todas as maiores tensões tocam, portanto, no tesouro dessas imagens e as transformam em fenômeno íntimo e que, como tal, se torna consciente se houver autorreflexão e força de compreensão suficientes para que o indivíduo também pense no que está vivenciando e não apenas o faça, isto é – sem o saber –, viva concretamente o mito e o símbolo (2013, p.233).

 

Não é à toa que algumas músicas parecem traduzir exatamente o sentimento de determinado momento, até melhor do que como se fosse apenas falado. Afinal, quem aqui nunca se declarou mandando uma música ao ser amado? E pensando que aquilo tudo é de fato tudo que é sentido, mas que você talvez não fosse capaz de expressar de forma tão bonita.

Certas músicas podem até proporcionar um certo estado de transe e alteração da consciência, que envolve não só humanos mas animas também. Por exemplo, existiam músicos que acompanhavam os homens as batalhas, encorajando-os. Também existem frequências que dizem conduzir quem ouve a uma sensação parecida com o efeito que certa droga causa no organismo (inclusive são facilmente achados no YouTube). E ainda hoje existem encantadores de cobras, que tocam para que elas dancem. Também existem terapias voltadas a animais que utilizam-se de músicas, enfim, a lista é grande.

Clarissa Éstes (1994) bem nos lembra que desde os primórdios, nas mais variadas culturas, canções são utilizadas para aliviar dores; curar ferimentos; atrair caças; repelir inimigos; fazer chover, brotar, secar...; invocar, ressuscitar ou comunicar com mortos e espíritos; comunicar-se com os deuses; pautar rituais sagrados; e uma infinidade de outros motivos. Basta lembrarmos dos rituais religiosos que conhecemos, no amago pessoal, algum é feito sem música? Eu, particularmente, embora estude religiões das mais diversas há anos, não conheço um que seja feito sem música. A autora ainda afirma que:

 

Em quase todas as culturas, no momento da criação, os deuses dão canções ao seu povo, dizendo-lhes que seu uso irá chamar os deuses de volta a qualquer instante, que a canção irá lhes trazer o que precisarem e transformar ou eliminar o que não quiserem mais. Nesse sentido, a doação da música é um ato compassivo que permite aos humanos convocar os deuses e as grandes feras até os círculos humanos. A música é um tipo especial de linguagem que realiza essa função de um jeito impossível para a voz falada (ÉSTES, 1994. p. 203).

 

Algumas músicas e cantigas são tão antigas que é impossível saber ao certo onde surgiram e por quem foram criadas, semelhantes aos contos de fadas. E, quanto aos contos, Von Franz (2003) nos lembra que é através de sua linguagem simbólica, metafórica, que se comunicam com a alma, sem interferência direta do ego. E por isso dão luz à caminhos terapêuticos no processo de individuação, integrando e desenvolvendo partes inconscientes da personalidade. Isso respalda o fato de adolescentes terem uma identificação tamanha com determinada banda ou artista à ponto de idolatria, uma vez que, é nesse período onde a personalidade e as personas estão sendo construídas com maior afinco. E, portanto, tomam de inspiração determinadas figuras.

Na sua adolescência qual era a/o artista ou banda que lhe inspirava? Sugiro aqui uma reflexão: tome uns minutos, dê espaço para a nostalgia, ouça algumas músicas que lhe foram muito importantes. Você sonhou em ter uma banda? Se você se dedicou a aprender algum instrumento, em quais momentos ele lhe foi companhia? Quanto você percebe da influência dessas pessoas que lhe inspiraram na construção de sua personalidade hoje?

Não que a vida adulta não seja embalada por músicas também, mas esses fenômenos de encantamento descrito anteriormente não se mostram tão comum em adultos. Uma vez que nessa nova fase a vida já lhes exige algumas personas mais estruturadas para exercer de forma funcional o papel social. Caso você não trabalhe com música, claro. Mas ainda assim, a música é frequente, quase que diária, e ainda continua com seu papel de expressar, comunicar, afetar, seja o que for.

E, continuando pelas fases da vida, muitos estudos vem comprovando a importância da música em pessoas idosas: desde melhoras na memória, estímulos físicos que trazem saúde ao corpo, a interações sociais em grupos. Uma vez que o ato de ouvir a música aciona memórias, sentimentos, sensações, etc. É comprovado que alguns idosos com problemas de perda de memória se lembram com maior facilidade de situações ou pessoas relacionadas a alguma música. Também é sabido que emoções e sentimentos influenciam em processos corporais desde a respiração ao sistema imunológico, sendo assim, podem aliviar sintomas de doenças crônicas (BUSCARATI, s.d.). E, por esse motivo, a música tem se mostrado tão importante no processo de envelhecer, pois estimula tanto a mente quanto o corpo.

O fato é que, até mesmo na última etapa do corpo humano: a morte e o ritual fúnebre a música nos acompanha. Do útero materno até o útero da terra, ou se preferirem, da barriga até os vermes. Então, por que não ser usada no processo terapêutico?

 

 

REFERENCIAS:

BUSCARATI, Alessandra. A importância da música na terceira idade. Neuroeducação Musical. Online. S.D.

EMICIDA. Mãe. Em Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa. 2015

ESTES, Clarissa Pinkola. Mulheres que correm com os lobos. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.

JUNG, C. G, 1875-1961. A natureza da psique / C.G. Jung. 10 ed. – Petrópolis, RJ : Vozes, 2013.

JUNG, C. G, 1875-1961. A vida simbólica / C.G. Jung. 7 ed. – Petrópolis, RJ : Vozes, 2015.

JUNG, C. G. Cartas de C. G. Jung: 1946-1955. v. 2. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

JUNG, C. G, 1875-1961. Tipos psicológicos / C.G. Jung. 7 ed. – Petrópolis, RJ : Vozes, 2013.

KAST, Verena. A alma precisa de tempo. 1 ed. - Petrópolis, RJ: Vozes, 2016.

MCGUIRE, W.; HULL, R. F. C. (Ed.). C. G. Jung Speaking - Interviews and Encounters. Princeton: Princeton University Press, 1977.

PARIZZI, M. B. O canto espontâneo da criança de zero a seis anos: dos balbucios às canções transcendentes. Revista da abem. Minas Gerais, 2006.

QUAYLE J. Estados comportamentais do feto e psiquismo pré e perinatal. Medicina Fetal. (pp.633-641.) 2 ed. 1997

VON FRANZ, M.L. A individuação nos contos de fadas. São Paulo, Paulus, 2003

Foto: Filme "A História da Eternidade Fala", 2014.


Alethéia Skowronski Vedovati

https://blog.ijep.com.br/a-musica-na-clinica-junguiana/


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